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Showing posts from December, 2017

Que tal, antes de escolher um candidato, verificar o que ele pretende fazer? - Paulo Roberto de Almeida

Convite a um debate menos confrontacionista e mais cordato sobre os candidatos à PR Paulo Roberto de Almeida Existe uma maneira fácil – para um debate entre pessoas normais, razoáveis, entenda-se – de dirimir qual o melhor candidato dentre os que estão se apresentando fora do espectro tradicional dos grandes partidos: postar uma declaração, um manifesto, um artigo, um ensaio, um discurso, uma nota, uma carta, qualquer escrito mais ou menos estruturado, num Português aceitável, que exponha claramente os propósitos do dito candidato, suas intenções, seu programa para uma eventual presidência que venha a ganhar, no qual esse candidato diga, em suas palavras – portanto sem esses recursos a marqueteiros políticos que embelezam o discurso – e de modo sincero o que, exatamente, ele pretende fazer se chegar à PR.  Por exemplo, existem questões já postas, às quais ele NÃO PODE fugir: crise fiscal, reforma da Previdência, papel do Estado na economia, investimentos e

Bolsonaro x China: um verdadeiro liberal? - O Antagonista

Bolsonaro x China Brasil 10.12.17 13:54    Jair Bolsonaro compartilhou no Twitter a notícia de que a China assumiu o controle de 20% do mercado de sementes de milho no Brasil, em decorrência da conclusão da compra por US$ 1,1 bilhão deste setor da Dow Agrosciences pelo fundo chinês Citic Agri. O deputado, que já fez ressalvas sobre privatizar a Petrobras para a China, comentou: “O país está perdendo o controle da produção primária e da sua própria segurança alimentar. É preciso estabelecer limites legais, urgentes e propositalmente não utilizados nesta área.”

Populismo tucano - materia da revista IstoE

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Populismo à moda tucana Revista IstoÉ, 9/12/2017 O PSDB começou a se preparar para as urnas de 2018 bem ao estilo dele. De saída concedeu o controle absoluto da sigla a um dos seus caciques, o governador paulista Geraldo Alckmin que, de quebra, por decisão de cúpula, deverá ser o escolhido para a corrida presidencial. Esse foi o movimento mais previsível. O que estava fora do script e saltou aos olhos foi a guinada de 180 graus que promoveu no seu escopo de princípios e bandeiras históricas. A começar pela ideia, sem pé nem cabeça, de impor resistências à votação da reforma da Previdência. Não deu para acreditar. Seria mesmo o PSDB que estava propondo isso? Logo ele, uma espécie de pai ideológico da reforma, o baluarte de resistência pela modernização do Estado, resolveu rever o comportamento e apostar no retrocesso? O que exatamente estaria por trás de tamanha incongruência? A resposta não poderia ser outra que não o velho e bom oportunismo eleitoral. Entra em cena o populismo à m

Presidencialismo no Brasil: antecipando a catastrofe? - General Olympio Mourao 

Mini-reflexão sobre o atual cenário de crise política no Brasil (dezembro de 2017) Paulo Roberto de Almeida  O economista Ricardo Bergamini envia mais uma vez a seus correspondentes, entre os quais me incluo (e transcrevo abaixo), um conhecido trecho das memórias (do final dos anos 1960 ou início dos 70) do General Olympio Mourão, aquele que deu início ao movimento militar de 1964, deslocando suas tropas de Juiz de Fora ao Rio de Janeiro, e assim precipitando um processo em curso de crise político-militar na República.  Nunca conferi os originais para saber se a transcrição estava correta, mas esse trecho foi muito usado quando da eleição de Lula em 2002, e depois várias vezes durante o seu mandato, mas volta agora a ser novamente usado, quando um outro militar, por acaso Mourão também, defende abertamente a intervenção militar num Brasil aparentemente dominado pela corrupção desenfreada em todas as esferas, ao mesmo tempo em que esse mesmo militar apoia um dos candidatos (ex-militar)

Sobre o candidato Bolsonaro - Stella Amaral

Registro as palavras de Stella Amaral: "Não se pode tirar leite de pedra, nem Pedir sangue a barata. Ninguém pode dar o que não possui. Bolsonaro, fora seus surtos de instabilidade emocional, preconceitos e grosserias, nada tem para oferecer a fim de solucionar os grandes e básicos problemas do país. Sua especialidade é paraquedismo e sua formação em Educação Física.  Nos mais de 25 anos de deputado federal ele conseguiu aprovar dois projetos de lei e uma emenda.  Nunca se sobressaiu por nenhum feito especial em sua vida pública. Nunca subiu à tribuna para combater os super-salários, as mordomias, os privilégios, dos seus pares.  Nunca subiu à tribuna para combater a corrupção que sabidamente assolava (e assola) a política e a Câmara dos Deputados. Recebeu da JBS 250 mil para sua campanha.  É um político, no mínimo, medíocre. Como pessoa é tosco e sem cultura."