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Showing posts from September, 2018

Quadro eleitoral confuso no Brasil - Paulo Roberto de Almeida e Financial Times

O  Financial Times  se inquieta, por nós, em vista das profundas indefinições, dúvidas, angústias, preocupação, desespero, esperança, contradições, oposições, possíveis enfrentamentos e outras consequências, eventualmente benéficas, mais seguramente maléficas, que advirão de uma das eleições mais contestadas, talvez a mais difícil, já enfrentada pelo Brasil em mais de cem anos de regime republicano, pelo menos em situação relativamente democrática. Digo relativamente porque o Brasil é uma democracia de baixa qualidade, eu até diria de baixíssima qualidade, e tudo indica que, independentemente de quem seja o próximo presidente, de centro, de direita, de esquerda, mais ou menos sensato ou completamente maluco, poste ou independente, razoável ou aloprado, independentemente de quem assuma o Palácio do Planalto em 1ro de janeiro de 2019, a política brasileira, em sua essência, não mudará muito, na verdade, parece que não mudará nada, o que quer dizer que ela vai continuar piorando, pois est

Economist se assusta com Bolsonaro e o compara a outros ditadores da AL

O Estadão resume o editorial (com direito a capa) da Economist, que pretende combater a ameaça de Bolsonaro, mas que pode acabar promovendo-o um pouco mais. Primeiro transcrevo a matéria do Estadão, depois o editorial da Economist. Estadão (20/09/2018):  'The Economist' chama Bolsonaro de 'a mais recente ameaça da América Latina' Revista britânica defensora do liberalismo traz candidato do PSL na capa, diz que governo de deputado seria 'desastroso' para o País e a região e cita experiência autoritária na Venezuela e na Nicarágua   O candidato do  PSL  à Presidência nas   eleições 2018 ,  Jair Bolsonaro , é o destaque da capa da edição desta semana da revista britânica  The Economist.   No seu artigo principal , a publicação destaca o deputado como "a mais recente ameaça da América Latina" e considera que um eventual governo Bolsonaro seria "desastroso" para o País e a região.  Leia a íntegra do artigo.    O texto compara o ava

The Washington Times: "sistema politico esquizofrênico" (PRAlmeida)

O jornalista do Washington Times telefonou-me algum tempo atrás para preparar esta matéria. A despeito da polarização recente, creio que meus comentários se mantêm em sua substância. Paulo Roberto de Almeida Jair Bolsonaro, Lula reflect Brazil's election chaos - Washington Times  Print By Frederic Puglie -  Special to The Washington Times  - - Sunday, September 9, 2018 https://www.washingtontimes.com/news/2018/sep/9/jair-bolsonaro-lula-reflect-brazils-election-chaos It says something about  Brazil ’s political predicament these days that the two personalities dominating the perplexing presidential campaign just weeks before the vote are, respectively, in prison and in intensive care. Former President Luiz Inacio Lula da Silva, the iconic stalwart of the continent’s left now serving a 12-year prison sentence for corruption, remains the clear front-runner but will most likely be kept off the ballot. Jair  Bolsonaro , the polarizing conservative congressman widely

Marcos Lisboa: um possível ministro da Fazenda do PT? - Geraldo Samor (Brazil Journal)

BRAZIL JOURNAL 19set18 Marcos Lisboa: “Chega de amadorismo irresponsável” Sem reformas já, outra década perdida Geraldo Samor Marcos Lisboa acha que a polarização do País e a falta de um debate honesto na campanha vão dificultar a aprovação das reformas no próximo Governo. Ele destaca a superficialidade de muitas das propostas dos assessores dos candidatos. Desde que saiu do Governo, o ex-secretário de política econômica se tornou um dos melhores intérpretes da urgência das reformas previdenciária, fiscal e na máquina do Estado. Para ele, se as reformas não forem feitas nos próximos dois anos, “a última crise que tivemos terá sido só um tira-gosto perto da gravidade da próxima.” Nesta conversa com o  Brazil Journal , ele defende que os candidatos de centro se unam “contra o autoritarismo de qualquer lado” e achou importante lembrar o óbvio: qualquer novo Presidente terá que negociar com o Congresso para aprovar as reformas, sem as quais podemos ter outra década perdida. A se

Ciro Gomes, o politico visto por Fernando Henrique Cardoso

Apenas uma compilação de opiniões a partir da obra de um observador da política brasileira que já teve algum conhecimento prático, e experiência direta, com o personagem. Paulo Roberto de Almeida PS.: Grato ao amigo Hugo Studart por esta compilação Ciro Gomes por Fernando Henrique Cardoso:  Diários da Presidência, 1997-1998 São Paulo: Companhia das Letras, 1. edição em maio de 2016 Extratos do vol. 2: 24 de agosto de 1997 --- “Hoje, também, muita fofoca, porque o Ciro Gomes disse que se interessava em sair candidato à Presidência pelo Partido Socialista (Brasileiro), muitos me telefonaram desde ontem sobre isso. Acho que estamos nos atrasando em puxar o Ciro mais para perto de nós, porque ele pode dar dor de cabeça”. 8 de setembro de 1997 --- “A mais debatida foi a questão do Ciro. Está todo mundo preocupado com a posição dele (*filiado ao PSDB, articulava com o PPS, o PSB e o PV a criação de um novo partido com vistas às eleições de 1998). Eu disse que não tinha falado com ele

Propostas dos candidato em economia e politica externa - resumo

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Eleições 2018: conheça as propostas para Economia | Finanças Femininas https://financasfemininas.com.br/eleicoes-2018-conheca-as-propostas-para-economia-dos-candidatos-a-presidencia/ As propostas econômicas de um candidato à Presidência são pontos de extrema importância nas  Eleições 2018 . Questões como déficit fiscal e controle inflacionário, desenvolvimento nacional, política externa, previdência social, reforma trabalhista e desemprego no Brasil são fundamentais para toda a população. Por isso, elaboramos este guia com um resumo das propostas para a Economia de nove candidatos à Presidência. Utilizamos como critério os oito primeiros colocados nas últimas pesquisas e a ordem de apresentação é alfabética. Constam aqui Alvaro Dias (PODE), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (NOVO) e Marina Silva (Rede). As propostas apresentadas abaixo foram majoritariamente reti