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Showing posts from January, 2018

Um fenomeno macron no Brasil? Estrategista frances diz que sim - Guillaume Liegey

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A notícia é antiga, mas cabe registrar:  Estrategista da campanha do presidente francês afirma que, apesar da instabilidade, há terreno fértil para o surgimento do 'novo', sem a âncora do populismo. Por  Sofia Fernandes 5 nov 2017, 06h00 A FÓRMULA - Liegey: vitória em partido pequeno e sem dinheiro de empresas (Eric Garault/) Guillaume Liegey tem no currículo duas campanhas eleitorais que marcaram época: participou como coadjuvante da equipe que elegeu Barack Obama, em 2008, e comandou o exército de engajados do movimento En Marche!, na França, que levou à Presidência o candidato de centro, Emmanuel Macron, em maio passado. Liegey estará no Brasil em 6 de novembro para prospectar clientes. No Rio de Janeiro, ele se reunirá com o Agora!, movimento que tem entre seus membros o apresentador Luciano Huck. Também terá conversas em São Paulo e Brasília. Seu interesse nas eleições de 2018 tem razão de ser. Ele acredita que o país mostra ter condiç

Patrimonialismo e corrupção: uma aula de Paulo Kramer

Patrimonialismo tradicional brasileiro e corrupção petista: uma lição de Paulo Kramer Paulo Roberto de Almeida ( www.pralmeida.org ; http://diplomatizzando.blogspot.com )   [ Objetivo : considerações sobre patrimonialismo e corrupção; finalidade : introduzir um texto de Paulo Kramer sobre os dois fenômenos no Brasil] Introdução Concordo inteiramente com a lição de Paulo Kramer abaixo transcrita: existe uma diferença fundamental, essencial, entre, por um lado, a corrupção "normal" do sistema político, pervasiva, resiliente, tradicional entre os todos os partidos políticos, entre todos os caciques do velho sistema, e a corrupção sistêmica, "científica", organizada no modo bolchevique, do PT e sua liderança mafiosa (um pouco como era o partido nazista na Alemanha hitlerista). A diferença, para mim (PRA), é esta: enquanto a corrupção tradicional se faz, na terminologia marxista, pelo velho "modo artesanal de produção da corrup

Os esperancosos da candidatura presidencial: Rodrigo Maia - Eric Ehrmann

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Eric Ehrmann , Contributor Writes on sports and politics. Brazil presidential hopeful tweets the press then quits the race HuffPost, 01/16/2018 06:36 pm ET With the unpopular government of president Michel Temer losing ground in the battle to reform Brazil’s pension system and candidates jockeying for position in October’s presidential race lower house speaker Rodrigo Maia made headlines recently when Brazilian media announced he would be making an official   pre-campaign trip   to the   United States   and on to Mexico. Having to face global politicians and business leaders on the heels of Brazil’s sovereign credit rating   downgrade   by Standard & Poor’s— due to economic and politcal concerns— instead of Maia jump starting a presidential campaing he would more likely be jumping the shark. After landing in Trump territory the scion of one of Brazil’s powerful political clans changed the script, telling journos that he’s   not a candidate  

O centro na proxima eleicao presidencial - Mariana Schreiber (BBC Brasil)

O QUE É O CENTRO NA POLÍTICA BRASILEIRA? Mariana Schreiber BBC Brasil, 12/01/2018 1. É o caso do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), com longa carreira no mercado financeiro até se tornar presidente do Banco Central no governo Lula (2003-2010), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)?     2. Nesse sentido, o fato de Lula e Bolsonaro no momento polarizarem as intenções de voto abre caminho para que outros concorrentes usem o espaço "entre" eles como estratégia eleitoral. Isso não significa, porém, que os dois ocupem os "exatos opostos" do espectro político, nem que nomes como Alckmin, Meirelles e Maia estejam no "centro exato" entre os dois. 3. Busca-se um candidato de centro: a nove meses da eleição presidencial, a viabilização de uma candidatura que aglutine forças "moderadas" tem sido tópico frequente do debate político brasileiro. Os que defendem isso dizem ser necessária

Meus criterios para as eleicoes de 2018

Meus critérios para as eleições de 2018 Paulo Roberto de Almeida Vou exercer meu direito de voto (infelizmente compulsório, mas eu o exerceria mesmo que fosse opcional): 1) Não reelejam NENHUM dos atuais detentores de cargos públicos; escolham candidatos sem histórico de mandato (sem garantia, porém, de que sejam melhores do que os atuais; ao menos, ainda não possuem know-how de extorsão de recursos públicos, ou pelo menos espero); 2) Não elejam NENHUM candidato a cargos executivos que já sejam detentores de cargos legislativos: eles não merecem, não fizeram por merecer, sobretudo nos últimos anos; 3) A palavra de ordem é: RENOVAÇÃO TOTAL, de todos os cargos, em todas as instâncias, em quaisquer circunstâncias; 4) Informe-se meticulosamente sobre quem for candidato: hoje o Google, e vários sites especializados permitem saber quem é, quem são os candidatos a cargos públicos; 5) Durante a campanha eleitoral, cada vez que um candidato prometer alg

O golpe da velha política - Diogo Costa (FSP)

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O golpe da velha política  Flávio Tavares/Hoje em Dia/Folhapress O deputado Jair Bolsonaro, em evento em Belo Horizonte 09/01/2018   02h00 Compartilhar 2,0 mil Mais opções Na última sexta-feira (5), o Livres, movimento de renovação do Partido Social Liberal (PSL), sofreu uma rasteira da velha política. Na condição de presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE) anunciou a  entrega da legenda para a candidatura presidencial do deputado Jair Bolsonaro . Apenas dois dias antes, porém, um outro acordo havia sido firmado. Bivar concordara em se afastar da presidência do partido. A partir do dia 6 de fevereiro, o PSL passaria a ser Livres. Nascido a partir de um grupo de jovens liberais, o Livres ia muito além de uma mera mudança de nome. O projeto consistia em refundar o PSL com uma nova liderança, uma nova coerência ideológica e um novo modelo de partido como rede social meritocrática e participativa. Se o Livres colocasse de pé um projeto eleitoralmente